Traduzir

08/01/2016

É INVERNO

     Olá, tudo bem?

Estou sumidinha de novo, mas com a correria do dia a dia acabo tendo que deixar o blog de lado, confesso que não fico bem, penso sempre que tenho que escrever, mostrar isso, falar daquilo, mas acaba passando os dias e nada.
Mas bem, passada as festas de fim de ano, tudo muito lindo e colorido para essa época tão sem cor que é o inverno, hoje divido com você sobre essa estação tão odiada por alguns e encantadora para outros...

O INVERNO (FUYU).



 Até no inverno o Japão costuma ser um país de contrastes. Em Hokkaido, extremo norte, os termômetros podem indicar 15 graus negativos, enquanto em Okinawa, no extremo sul, pode estar 15 graus positivos.
Em geral, em todo o Japão o inverno é rigoroso. Sair de casa significa: casacos, botas, luvas, cachecol, gorros, pantufas e máscaras para evitar a transmissão de gripes e resfriados nesta época do ano. Dentro dos trens,  ônibus, metrô, é aquecido com o ar condicionado. Os carros particulares além do ar quente, utilizam pneus especiais  ou correntes para enfrentar a neve e pista congelada e escorregadia. As bicicletas possuem luvas no guidão. E em casa a vários meios de se manter aquecidos, e os mais comuns talvez sejam os aquecedores à base de querosene (touyu sutobu), o ar condicionado, o kotatsu, o aquecedor halogênio, os tapetes e cobertores térmicos. Também são utilizados os aquecedores descartáveis kairo.
Nas máquinas de vendas (jidou hanbaiki) encontramos bebidas (café, chá, sopa) quentinhas. Os esportes típicos de inverno, como patinação e snowboard, são muito populares. Estações de esqui sempre são uma opção nas férias.
Mas esse ano o inverno por aqui está bem de vagar, pelo menos na região onde moro, aqui o frio pega leve e praticamente nem neva.

Deixo aqui, algumas imagens marcantes para mim, dessa estação que eu gosto bastante! 
SNOW BOARD E ESQUI

ONSEN (SAUNAS NATURAIS)
 
ESTILO JAPONESA DE SER!... RS

VÁRIOS PARQUES, COM VÁRIOS TIPOS DE ILUMINAÇÕES

KOTATSU (É UMA MESA BAIXA, COM UM AQUECEDOR QUE FICA POR BAIXO DA MESA, E É ABAFADO COM O COBERTOR PRÓPRIO PARA ESSE TIPO DE MESA)


MASCARAS (USADAS POR VÁRIOS MOTIVOS, NÃO PEGAR DOENÇA, E MANTER O ROSTO AQUECIDO SÃO ALGUM DELES.)
                            E você, qual das estações Japonesas gostou mais?
                                              Obrigada e até logo!!!


14/11/2015

De volta ao Japão!!!

Oiii, tudo bem?

Desculpe o sumiço mas estava de mudança!!!

E para onde???

JAPÃO!!! 

Voltamos!!!

Bom, foi tudo muito corrido,nem conseguimos nos despedir de todos. A mudança, a viagem foi super longa dessa vez. Ao chegar aqui ficamos na casa de amigos por uma semana, mas agora já estamos em um cantinho nosso, e até 3 dias atrás estávamos sem internet! Mas agora em diante vou estar como antes e vou tentar mostrar em videos os lugares, coisas e curiosidades, e a vida por aqui, tá bom!?
Ah e você pode ir me falando o que gostaria de ver, de conhecer, de saber melhor, tá!?

Mas então, bem atrasada, deixo o vídeo bem resumido de como foi nossa viagem, é resumido porque nossa viagem foi beeeem longa, saímos da nossa cidade e ficamos dois dias onde minha mãe, minha irmã e meu cunhado moram, pra aproveitarmos os últimos dias com eles, depois fomos de Minas até São Paulo de ônibus porque pelos pesos das malas não dava pra ir de avião, foram umas 6 horas de viagem até lá, chegando lá já pegamos um táxi na rodoviária e fomos direto para o aeroporto, tivemos que esperar mais umas 6 horas até embarcar e mais um loooooongo caminho até finalmente pisar no Japão e com malas enormes e criança agitada e encantada, você imagina que não foi fácil filmar!!!

Mas, ai está o vídeo da viagem!!!





Até a próxima!!!


25/09/2015

É outono no Japão!


Assim como a primavera(HARU) o outono(AKI) também tem seu encanto e importância para os Japoneses. É tempo de contemplar a beleza da natureza e a sua transição. 
No outono, que ocorre no final de setembro até novembro, a atração fica por conta do kooyoo, as árvores ganham um colorido avermelhado todo especial.
 A árvore que mais se destaca no outono é a momiji, chamada em inglês de maple tree, ou bordo em português. As folhas verdes mudam lentamente para alaranjado e depois vermelho.
Para os japoneses, o vermelho é o símbolo da vida. As transições de cores das folhas está associada ao renascimento. Simboliza o renascimento necessário para se chegar novamente à primavera.
              Outra grande vantagem do outono é a temperatura bem agradável.



                                                Espero que tenha gostado!
                                                        Até mais!!!




22/08/2015

12 motivos para aproveitar o verão japonês!


 Quando o verão chega ao Japão, em junho, trazendo as chuvas, é momento de cultivar os arrozais e de se preparar para a forte temperatura que esta por vir. A comida fica mais leve, melancias surgem por toda parte e crianças vão à procura de besouros e cigarras. Os grilos cantam, as cerejeiras em flor agora estão verdes, assim como as ameixeiras, os campos estão cobertos de lavanda e girassois. A também a parte chata, que é o surgimento de insetos, pernilongos, lacraias, baratas e cobras. 

Mas enfim, são tantas coisas que escolhi 12 motivos para aproveitar o verão japonês!

1- Fogos de artifício (花火)(hanabi) Ao contrario do ocidente que usa fogos de artifício para comemorar o ano novo, lá no Japão é agora no verão que eles dão o ar da graça. Nagaoka, na província de Niigata, é sede de um dos maiores matsuri (festival japonês) dedicados aos fogos, mas em cada pequena cidade ou vila as pessoas se reunirão nos templos para celebrar os meses quentes.


2- Festivais de verão (祭り)(matsuri) templos budistas e santuários xintoístas organizam animados festivais de verão para sua comunidade em todo o Japão. As imagens mais permanentes da estação acontecem por lá, barraquinhas vendendo gelo raspado, crianças recolhendo peixinhos dourados, meninas vestidas com yukatas e estandes com máscaras dos personagens favoritos da TV.

3- Festival Kanto Matsuri um dos mais divertidos festivais do Japão é o Kanto Matsuri, na cidade de Akita, no norte do país. Os participantes desfilam equilibrando varas de bambu com mais de quarenta lanternas. Eles usam o quadril, a palma das mãos, a testa e os ombros para carregar os postes de mais de 50 quilos. O festival ocorre anualmente no início de agosto.


4- Taikô (太鼓)(tambor japonês) ao longo da história foi uma forma de expressão cultural. Podia ser utilizado para motivar tropas, para agradecimentos pelas boas colheitas nas cerimônias religiosas, entre outros. Contudo, após a segunda guerra mundial a sua função social sofreu uma grande mudança sendo hoje, quase que exclusivamente encontrado em festividades artísticas.
 



5- Yukata (浴衣)( Quimono de verão) quando o calor chega, os quimonos de inverno são deixados de lado por versões mais simples e leves, o yukata. Crianças, idosos, homens e mulheres, vestem principalmente durante os festivais de verão.

6- Leques (ファン)(Fuan) Acessório indispensável no calor, ele tem uma série de utilidades, que vai além do óbvio, que é proporcionar uma brisa fresca ao usuário, hoje em dia ele é muito visto nos festivais, onde as moças vestidas de yukata, se abanam durante o verão quente e úmido japonês. 



7- Hiyashi Chuka (冷やし中華)(macarrão gelado) o verão japonês às vezes pode ser de castigar, com a umidade e calor chegando a níveis impensáveis. Para refrescar mentes e alegrar o estômago, pratos refrescantes pipocam nos cardápios dos restaurantes de todo o Japão. Uma das opções certeiras (e saudáveis) é o macarrão frio hiyashi chuka, coberto de tiras de omelete, carnes e verduras.


8- Kakigori (かき氷)(gelo raspado) é feito com gelo raspado com cobertura de xarope e leite condensado. Os sabores mais populares incluem morango, cereja, limão, chá verde, uva, melão, blue Hawaii...

9- Furin (風鈴)(sinos de vento) durante o verão quente japonês, podemos ver e ouvir com mais frequência, não só em áreas tradicionais, como também em distritos modernos. O Furin, é colocado na frente da janela ou porta, e seu som que parece o som de um sino, anuncia a brisa refrescante durante os dias quentes e úmidos no verão.

10- Piscinas, rios, cachoeiras e praias No Japão, as piscinas públicas e parques aquáticos são muito procurados pelos japoneses para se refrescar do calor e passar um dia agradável ao lado da família. Para entrar nesses lugares passa-se uma pequena taxa que normalmente vale para o dia inteiro. Lembre-se porém que tatuagens não são permitidas, portanto se você tiver uma, é bem provável que seja barrado.Há também boas opções de piscinas cobertas com praias artificiais.
A muitos lagos, rios e cachoeiras e estes locais são boas opções para quem não curte água salgada. 
E para quem gosta, a praias lindíssimas, que em alguns lugares as águas são cristalinas.
Piscina pública

Piscina coberta de ondas artificias 

Alguns exemplos de praias...
Exemplo de como é se refrescar nos rios...


11- Escalar o Monte Fuji O Monte Fuji não é somente a montanha mais alta do Japão (3776 metros), mas também seu mais querido símbolo. Quando o calor de verão derrete suas neves, milhares de pessoas ascendem suas encostas para, lá do alto, junto à cratera, ver o sol nascer. Todas as rotas oficiais têm estações (paradas) com pousadas, área de descanso e quiosques onde estão à venda bebidas, lembranças, comida e até garrafinhas de oxigênio. As trilhas mais populares são as de Fujinomiya, Gotemba e Fujiyoshida. 


12- Dias longos Apesar do intenso calor sufocante, o verão tem mais um ponto positivo… Os dias ficam mais longos, com o sol nascendo às por volta das 4:30 da manhã e se pondo somente às 19:00 ou até por volta das 20:00 da noite, podendo aproveitar tudo isso.


O que você achou do verão Japonês?

Espero que tenha se animado com esse calor todo!!!

Até mais!



21/07/2015

Leques Japoneses


Quem nunca fez um leque de papel na escola quando o calor era de mais?
Você com certeza ao fazer algo tão simples, nem imaginava o quão complexo esse objeto seria, não é!?
Vamos então descobrir porque ele não é tão simples assim!?


Os leques tradicionais japoneses ファン (Fuan). 
Existem dois tipos básicos de leques japoneses: O leque não dobrável (UCHIWA), e o leque dobrável (OGI ou SENSU).
UCHIWA
OGI / SENSU

Leques Uchiwa

Os Leques Uchiwa foram trazidos da China e sua base usa uma moldura circular feito com lâminas estreitas de bambu, coberto por papel washi ou tecido esticado. Ela é plana e rígida, usado basicamente como abanador, para fins decorativos ou em festivais de verão, para serem usados com o yutaka.
São classificadas em três tipos, conforme os locais onde são produzidos: Bo-shu Uchiwa ( Boshu, sul de Chiba), Kyo Uchiwa (Kyoto) e Marugame Uchiwa (Marugame). Essas três cidades são as campeãs na fabricação de leques artesanais e 100% feito à mão, tanto que foram designadas como “Artesanato Tradicional Nacional Japonês“.



boshuuchiwa

Hoje em dia, os leques uchiwa também são frequentemente oferecidos por diversas empresas como brinde de verão, como forma de marketing ou publicidade. São ilustrados com o slogan da empresa e são feitos geralmente de plástico, pois é mais barato e mais fácil de processar do que o bambu, facilitando a fabricação em massa.
Também são  encontrados aos montes nos festivais de verão, os matsuris (Festivais de verão). 


Leques Ogi ou Sensu

Já o estilo de Leques Ogi, nasceu no Japão e existem muitas variedades deste estilo, mas basicamente sua estrutura é dobrável, feito com ripas estreitas de bambu, marfim ou cipreste e depois coberto com papel washi ou seda.
Esse estilo tem sutis diferenças para homens e mulheres, em relação à cor, design e tamanho: 18 a 20 cm para as mulheres e 23 a 24 cm para os homens.

Eles pode ser bastante simples ou podem conter belos desenhos ou mensagens, reflexo da escassez de papel que havia naquele período. A grande vantagem desse estilo, é a facilidade de transportá-lo, já que quase não ocupa espaço algum.
Geralmente vem acompanhado de uma caixinha, onde é guardado após o uso. Dentro do estilo Ogi, há vários tipos, como o Maiougi, usado especialmente nas danças japonesas, o Kawahori-sen, um leque mais simples, feito de papel e o Sensu Chasen, usado especialmente em cerimônias do chá, onde permanece na maioria das vezes fechada. É usado somente em casos de desculpas formais ou declarações importantes.

Leque Ogi Sensu

Simbolismo


Como tudo no Japão, o leque também tem seu simbolismo. Sua extremidade simboliza o nascimento, enquanto suas lâminas simbolizam os muitos caminhos possíveis que nos deparamos na nossa vida. As cores também tem significados: Vermelho e branco são considerados sorte, dourado é usado para atrair riqueza.
No Japão, os leques acompanham a vida das pessoas, desde o seu nascimento e passando por todas as etapas da sua vida como batizados, durante o shichigosan, uma comemoração do terceiro, quinto e sétimo aniversários das crianças. Também está presente na hora de selar o compromisso entre dois apaixonados, onde se costuma trocar leques, ao invés de alianças.


Na cerimônia típica de casamento, o leque também está presente. na qual a noiva ostenta um leque dourado de um lado e um prateado do outro; já o noivo, usa um leque branco durante a cerimônia. Nos velórios, eles também estão lá, onde os convidados levam um leque cinza-esverdeado, que é usado uma única vez.

Muitas vezes, os leques são dados de presentes para homenagear nascimentos, batizados ou aniversários. A maioria são coberto de desenhos florais, pois para o japonês, flores são símbolos de vida, especialmente os crisântemos, onde suas pétalas perduram por longos anos. É comum também ilustrações de animais como a tartaruga e o tsuru, símbolos da longevidade.

Em casamentos é comum darem leques ilustradas com plantas perenes, tais como bambu e pinho, pois simbolizam resistência. Flores de cerejeira (sakura), simbolizam o amor entre pais e filhos. Rosas significam amor, e a combinação de rosas e pinheiros simbolizam os opostos que se atraem, seguindo os princípios de yin e yang.

Leques com ilustrados com aves em pares simbolizam casais apaixonados, porém aves pretas representam o mal. Leões simbolizam realeza, força e proteção, enquanto os tigres significam guerra. Um cavalo pode simbolizar a misericórdia (especialmente se ele é branco). Uma borboleta significa uma mulher vaidosa e inconstante, mas se forem duas simbolizam um casamento feliz. Um peixe koi (carpa), simboliza riqueza, sorte e uma vida longa.

No Japão, ele tem uma série de utilidades, que vai além do óbvio, que é proporcionar uma brisa fresca ao usuário. Antigamente, os leques já foram usados em cerimônias religiosas, com a intenção de afastar o mal. Era também muito usado para proporcionar sombra para a moças aristocratas ou da realeza japonesa.

Os leques também serviam para definir o status social: Manter o leque fechado entre você e outra pessoa, significava que seu status era superior ao da outra pessoa. Já mantê-lo aberto, significava o contrário. Os leques também foram muito usados no teatro japonês kabuki e Noh para acentuar os movimentos de dança.




Para nós ocidentais pode ser um simples objeto para se refrescar no verão, porém no Japão, eles ganham um contexto altamente cultural, histórico e artístico, as quais muitos deles são pintados à mão com belas ilustrações ou escritos belas mensagens ou ideogramas. Também podem ser usados como acessórios de decoração nas casas, ou presos na parede ou em pé, sobre algum móvel.



Espero que tenha gostado e aprendido um pouco mais sobre leques!!!
Até mais!!!
Fonte: Japão em foco/Google



21/06/2015

Chichi no Hi (父の日) ( Dia dos Pais)



Dia dos Pais se comemora no terceiro domingo de junho, ao contrário do Brasil que é no segundo domingo de agosto. Apesar de ser uma celebração discreta, as famílias homenageiam pais e sogros (para quem os tem). No Japão costuma-se presentear os pais com alguns mimos, mas o mais importante mesmo nesse dia é valorizar e agradecer aquele que nos colocou no mundo.

Parabéns ao meu Sogro Nelson e ao meu marido Ivo!
A data passou a ser popular no Japão na década de 1950 e apesar de não ser um costume tão popular, hoje em dia muitos filhos tem a iniciativa de presentear seus pais com desenhos feitos por eles, buquê de rosas (ao contrário do buquê de cravos oferecidos no Dia das Mães) ou presentes como gravatas, bebidas alcoólicas, comidinhas ou itens relacionados a um hobby que o pai tenha.

Existem dois termos que são usados para “pai” em japonês: “chichi (父)” e “otousan (お父さん)”. “Chichi” é usado quando se refere ao nosso próprio pai, e “Otousan” é usado geralmente para se referir ao pai de alguém, no entanto em alguns casos também pode ser usado para se referir ao nosso próprio pai.
                                                             


Espero que tenha gostado!
Até a próxima !

10/06/2015

Origami - História e dicas com passo a passo.


Quem nunca fez barquinho de papel, aviãozinho, ou chapéu de soldado?! Pois é! Isso é origami! 

Vamos aprender sobre a origem do origami e alguns modelos bem legais! 

Aproveita que o dia dos namorados está chegando e faça algo diferente, barato, simples mas cheio de carinho e amor!!!


Origami (do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte e brincadeira tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1868), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (retangular, circular etc.).
Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil grous de origami (Tsuru, "grou") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.
Passo a passo do Tsuru.
Conforme foram se desenvolvendo métodos mais simples de fazer papel, o papel foi tornando-se menos caro, e o origami, cada vez mais uma arte popular. Ainda assim, as pessoas menos abastadas se esforçavam em não desperdiçar papel; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.
Durante séculos, não existiram instruções para se criarem os modelos origami, pois eram transmitidos verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1797, foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções de origami para dobrar um pássaro sagrado da Índia. O origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel.
Em 1845, foi publicado outro livro (Kan no mado), que incluía uma coleção de aproximadamente 150 modelos de origamis. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o origami espalhou-se como atividade recreativa no Japão.
Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha, espalhou-se para a América do Sul. Com as rotas comerciais terrestres, o origami entrou na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.
A grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu cerca de 1950, quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou conhecido. Foi Yoshizawa quem criou a ideia da dobragem criativa (Sasaku Origami) e inventou todo um conjunto de métodos que nada deviam ao origami do passado, permitindo "dobrar" uma série de animais e pássaros. Porém, ainda precisava de duas partes de papel para conseguir animais de quatro patas, o que só viria a ser ultrapassado com a invenção das Bases Blintzed em meados da década de 1950 por outros entusiastas, particularmente o norte-americano George Rhoades. Até lá, apenas era possível "dobrar" animais muito primitivos, incluindo o tradicional porco.

               ORIGAMI PARA ALGUÉM ESPECIAL.
 Não deixe de fazer se você não tem o papel de origami! Faça com o que estiver em mãos, folhas de jornais, papel de presente, papel sulfite, é só cortar quadrado e está resolvido!  ;D













                       ORIGAMI PARA CRIANÇAS.
















Espero que tenha gostado!

Até mais!!!
Fonte:Wikipédia e Google